"O momento é de extrema cautela, pois, a título de modernidade e avanço social, somos pressionados a aceitar o inaceitável. São dias onde a relativização é imposta de modo tão agressivo que, parece, não restar outra alternativa senão aceitá-la, indistintamente, sejamos cristãos ou não.
Neste vendaval de situações, nas quais, devemos tomar posição, somos valorados como produtos disponibilizados no mercado, onde basta apresentar seu preço e leva-se para onde bem entender. Seja na política, na religião, na profissão, onde estivermos inseridos, somos apenas números facilmente manipulados ao bel prazer do contador.
Cristo nos ensina que não podemos aceitar o padrão estabelecido pelos homens, haja vista que seu deus é o dinheiro e sua motivação é a ânsia pelo poder. Cristo desmascara a cruel face dos amantes de si mesmo, pois, desprovidos da essência divina, acham que o fim justifica os meios, assim, se dispõe a violentar os princípios cristãos, alimentando egos humanos e oferecendo valores materiais como pagamento pela consciência dos outros.
“Minha consciência não está à venda, nem meus princípios cristãos!” Tenho problemas, vivo dilemas éticos e morais como todo mundo, mas quero melhorar e não piorar. Naquilo que posso uso a força do radicalismo para defender o cristianismo que acredito, ainda que a dor se faça sentir na minha própria carne. Não posso aceitar a “benesse” que me oferecem para calar a minha consciência, pois, por maior que seja o prazer desfrutado, não cobriria o custo que é a dor de uma alma vendida e agredida na sua integridade espiritual.
Na política, não posso votar num candidato ou candidata que fere os princípios cristãos ao apoiar o aborto, a homossexualidade, a legalização das drogas, ou se comporte como uma “maria–vai-com-as-outras” nas demais questões éticas e morais que colocam em lados opostos o secularismo e o cristianismo. É preferível votar num cara que não sabe “fazer um “o” com um copo”, mas não abre mão dos seus princípios cristãos, seja lá qual for sua denominação.
Na religião, não posso concordar com os “privilégios” que me oferecem, apenas para que eu ratifique insensatez e brutalidades. O pedido é para deixar de lado os princípios que regem a vida da igreja, e por conseqüência, a vida cristã, a fim de que as atitudes insanas e inconseqüentes sejam justificadas. O passado da religião condena este tipo de comportamento, basta ler sobre as guerras e suas “santas” inquisições. Com argumentos meramente humanos, colocados em contraposição aos princípios cristãos estabelecidos na Bíblia, querem que aceitemos o inaceitável.
Como diz o compositor cristão: “não quero ser apenas mais um na multidão...” dos que vão olhando Deus pelo retrovisor (acrescento). À proporção que seguem em frente, pensam estar se aproximando, quando, na verdade, estão se distanciando cada vez mais de Deus.
“Minha consciência e meus princípios têm preço”. Jesus estabeleceu o valor quando morreu na cruz por mim. Sendo assim, é impossível encontrar alguém que me ofereça um valor maior."
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