"De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
(Atos 2:41-47)
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
(Atos 2:41-47)
Ao ler este texto de Atos dos Apóstolos, deparamos-nos com uma igreja forte, em crescimento, ativa. Havia um movimento do Espírito na Igreja que refletia não só em suas atividades internas, mas também em suas relações com a comunidade. O povo gostava da igreja, eram simpáticos a ela, respeitavam-na. Não temos dúvidas de que aquela comunidade dos primeiros cristãos também tinha os seus problemas, cometiam seus erros, mas o Espírito Santo foi tão atuante em seus dias que o Escritor de Atos não pôde deixar de registrar seu cotidiano e sua influencia naquela sociedade.
O texto do versículo 41 diz que agregaram-se à igreja quase três mil pessoas. Os versículos seguintes descrevem-nos o comportamento destes fiéis, e vemos neste comportamento atitudes de uma igreja forte, saudável. Eles tinham quantidade e qualidade. Eles provaram que quantidade não é impedimento para a qualidade.
Em Atos 4: 4 diz: "Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil." A igreja estava em constante crescimento, nenhuma perseguição a impediu de crescer, pelo contrário, parece que a perseguição motivava-os, impelia-os a pregar e disseminar com mais fervor o Evangelho.
Neste contexto de crescimento e avanço, a Igreja conseguiu evangelizar toda a Ásia em dois anos (Atos 19:10), debaixo de grandes perseguições e ameaças doutrinárias. O gnosticismo, a depravação moral, a idolatria, a perversão sexual da cultura greco-romana encontrada em várias cidades como: Éfeso, Corinto, onde as prostitutas cultuais faziam do sexo uma adoração aos seus deuses.
A igreja do primeiro século cresceu e operava sinais e maravilhas numa época de indiferença, onde eram chamados de pertecentes à "seita dos nazarenos" (At. 24:5) e seu Senhor, chamado de "...um tal Jesus, morto..." (At. 25:19).
Todavia, o crescimento da igreja hodierna é ainda maior. No caso do Brasil, acredita-se que em 2050, cerca de 50% da população será de evangélicos (e olha que estamos passando dos duzentos milhões de habitantes!). A cada dia centenas de igrejas são abertas em nossa nação. Aqui em Salvador parece que isto acontece aos minutos.
Nunca se viu tanta igreja! o que mais assusta é o surgimento de líderes e pastores! Tem igreja para todos os gostos, nos variados lugares. Igreja para artistas, sufistas, empresários, pobres, só para quem sofre de opressão demoníaca ou de alguma enfermidade, etc.
Crescimento numérico não é o problema. Nossa tristeza é que, não amadurecemos ao passo em que crescemos, e neste processo estamos deixando grandes lacunas que vão consequenciando no surgimento de uma geração doente e distante de Deus. Estamos formando um corpo defeituoso cujas vestes estão manchadas diante do Senhor.
Percebe-se que a Igreja Primitiva tinha marcas que foram essenciais para seu amadurecimento, como: perseverança na doutrina dos apóstolos, comunhão, oração, ajuda aos mais pobres, temor e sinais e maravilhas eram operados.
A igreja evangélica brasileira conhece muito bem os discursos sobre "poder e unção apostólica", mas está longe de se quer saber o que é "perseverar na doutrina dos apóstolos". Ela já está "crack" em defender sua denominação, brigar pelo seu líder, advogar suas causas, coreografar os abraços de fraternidade com tapinhas nas costas dos outros no momento sagrado da liturgia, mas está longe de viver a comunhão bíblica.
Estamos envolvidíssimos com as campanhas de oração de quebras de muralhas, do alcance de objetivos pessoais e longe de uma vida de oração por prazer de estarmos perto de nosso Senhor e desfrutar de um profundo relacionamento com Ele.
Temos um assustador crescimento horizontal, mas na vertical, o crescimento está a passos de tartaruga. Para completar, estamos desunidos como corpo de Cristo. Cada um de nós em suas denominações acha que o mundo só será devidamente evangelizado, através dos programas de evangelismo de nossa denominação. Somos soberbos a ponto de pensar que a linha teologica defendida pela nossa comunidade é a certa. Arrendamos os céus e só entra lá, quem passa pelo crivo de nossos conceitos teológicos.
Há brigas pelo poder nas Igrejas e nas famingeradas convenções. Os escândalos são tantos, que os líderes fiéis também perderam a credibilidade e pagam o devido preço.
Os líderes perderam a visão a ponto de priorizar a amizade e os interesses pessoais em detrimento do Reino de Deus e do bem estar das ovelhas.
Não, a Igreja evangélica não está forte. No geral está enferma. Ela cresce no tamanho, mas é uma anã em sua maturidade e em seu relacionamento com Cristo e sua Palavra.
E eu? O que estou fazendo? Estou orando agora mesmo: Senhor, perdoa nossos pecados!
O texto do versículo 41 diz que agregaram-se à igreja quase três mil pessoas. Os versículos seguintes descrevem-nos o comportamento destes fiéis, e vemos neste comportamento atitudes de uma igreja forte, saudável. Eles tinham quantidade e qualidade. Eles provaram que quantidade não é impedimento para a qualidade.
Em Atos 4: 4 diz: "Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil." A igreja estava em constante crescimento, nenhuma perseguição a impediu de crescer, pelo contrário, parece que a perseguição motivava-os, impelia-os a pregar e disseminar com mais fervor o Evangelho.
Neste contexto de crescimento e avanço, a Igreja conseguiu evangelizar toda a Ásia em dois anos (Atos 19:10), debaixo de grandes perseguições e ameaças doutrinárias. O gnosticismo, a depravação moral, a idolatria, a perversão sexual da cultura greco-romana encontrada em várias cidades como: Éfeso, Corinto, onde as prostitutas cultuais faziam do sexo uma adoração aos seus deuses.
A igreja do primeiro século cresceu e operava sinais e maravilhas numa época de indiferença, onde eram chamados de pertecentes à "seita dos nazarenos" (At. 24:5) e seu Senhor, chamado de "...um tal Jesus, morto..." (At. 25:19).
Todavia, o crescimento da igreja hodierna é ainda maior. No caso do Brasil, acredita-se que em 2050, cerca de 50% da população será de evangélicos (e olha que estamos passando dos duzentos milhões de habitantes!). A cada dia centenas de igrejas são abertas em nossa nação. Aqui em Salvador parece que isto acontece aos minutos.
Nunca se viu tanta igreja! o que mais assusta é o surgimento de líderes e pastores! Tem igreja para todos os gostos, nos variados lugares. Igreja para artistas, sufistas, empresários, pobres, só para quem sofre de opressão demoníaca ou de alguma enfermidade, etc.
Crescimento numérico não é o problema. Nossa tristeza é que, não amadurecemos ao passo em que crescemos, e neste processo estamos deixando grandes lacunas que vão consequenciando no surgimento de uma geração doente e distante de Deus. Estamos formando um corpo defeituoso cujas vestes estão manchadas diante do Senhor.
Percebe-se que a Igreja Primitiva tinha marcas que foram essenciais para seu amadurecimento, como: perseverança na doutrina dos apóstolos, comunhão, oração, ajuda aos mais pobres, temor e sinais e maravilhas eram operados.
A igreja evangélica brasileira conhece muito bem os discursos sobre "poder e unção apostólica", mas está longe de se quer saber o que é "perseverar na doutrina dos apóstolos". Ela já está "crack" em defender sua denominação, brigar pelo seu líder, advogar suas causas, coreografar os abraços de fraternidade com tapinhas nas costas dos outros no momento sagrado da liturgia, mas está longe de viver a comunhão bíblica.
Estamos envolvidíssimos com as campanhas de oração de quebras de muralhas, do alcance de objetivos pessoais e longe de uma vida de oração por prazer de estarmos perto de nosso Senhor e desfrutar de um profundo relacionamento com Ele.
Temos um assustador crescimento horizontal, mas na vertical, o crescimento está a passos de tartaruga. Para completar, estamos desunidos como corpo de Cristo. Cada um de nós em suas denominações acha que o mundo só será devidamente evangelizado, através dos programas de evangelismo de nossa denominação. Somos soberbos a ponto de pensar que a linha teologica defendida pela nossa comunidade é a certa. Arrendamos os céus e só entra lá, quem passa pelo crivo de nossos conceitos teológicos.
Há brigas pelo poder nas Igrejas e nas famingeradas convenções. Os escândalos são tantos, que os líderes fiéis também perderam a credibilidade e pagam o devido preço.
Os líderes perderam a visão a ponto de priorizar a amizade e os interesses pessoais em detrimento do Reino de Deus e do bem estar das ovelhas.
Não, a Igreja evangélica não está forte. No geral está enferma. Ela cresce no tamanho, mas é uma anã em sua maturidade e em seu relacionamento com Cristo e sua Palavra.
E eu? O que estou fazendo? Estou orando agora mesmo: Senhor, perdoa nossos pecados!
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