21 de set. de 2017

O Caso Abílio Santana e a Chamada Bíblia Gay

Bem pessoal, eu tenho posicionamentos firmes baseados na educação que recebi de meus pais e na minha fé. Então, por causa disso, às vezes não sou compreendido. Principalmente hoje em dia, quando a maioria das pessoas não consegue debater no campo das idéias. Tudo é motivo para execração. Sobre o caso do Pr. Abílio, fico a pensar se quem lhe dar apoio agora realmente o faz por estar "defendendo" o Evangelho. Vamos ser sinceros, basta assistir o vídeo de forma  imparcial para perceber que o citado Pastor vai além da questão da defesa da fé. Há erros graves cometidos neste vídeo. O primeiro é  vil, chamar os publicadores da  tal Bíblia de "meninas". O segundo é questionável: alegar que esta Bíblia não tem os textos que condenam  a prática homossexual.  Bem, para ver  se isso é verdade, baixei a Bíblia em meu celular e, pelo menos no aplicativo, além de ter os textos citados  pelo  Pr. Abílio em seu vídeo, tem também comentários. Claro que todos os comentários são baseados em uma hermenêutica  equivocada.
Sou a favor de que nossas lideranças se manifestem diante de uma publicação absurda como a chamada Bíblia Graça Sobre Graça, onde as notas de rodapé e os comentários são tendenciosos e não respeitam os métodos exegéticos da hermenêutica.
Todavia, defender o Evangelho está muito longe daquilo que tive o desprazer de assistir no vídeo do Pr. Abílio. A forma debochada como os autores da tal publicação foram tratados, não condiz com o debate no campo das idéias e com a ética.
Tenho algumas perguntas: Pr. Abílio foi processado por defender o Evangelho ou por ataque à dignidade humana? Quando levantamos a bandeira em seu favor, estamos fazendo como se estivéssemos também defendendo os valores cristãos ou estamos aprovando a ofensa disfarçada em defesa da fé?

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20 de set. de 2017

A Amplitude da Evangelização

 
 
 
 
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Marcos 16:15
 
Esta solene, mas também imperativa ordem, é conhecida pelos cristãos do mundo todo como a grande comissão ou como o "ide" de Jesus. E é baseada nesta ordem que a maioria desses cristãos entendem a evangelização como a pregação do Evangelho. Isso é comprovado na prática, principalmente, na maioria das igrejas evangélicas . É comum você ver um número de fiéis em algum dia da semana distribuindo literaturas evangelísticas ou até mesmo falando em algum aparelho de som ou ainda realizando apresentações coreográficas e teatrais, exibindo músicas, etc. Alguns voltam dessas empreitadas com a sensação de que estão cumprindo o ide de Jesus. Alguns chegam até a dizer em seus discursos para a pessoa não evangélica: "estamos fazendo nossa parte, naquele dia não seremos culpados por sua rejeição!"
Acontece que a simples pregação ou comunicação das Boas Novas de Cristo não se constitui na evangelização como um todo. Anunciar, pregar, comunicar o Evangelho é apenas uma parte do trabalho da evangelização. Evangelizar, portanto, requer não apenas comunicar, mas também convencer e integrar o pecador no corpo de Cristo, depois de sua conversão.
Um atento olhar nos textos conhecidos como da "Comissão de Jesus", nos dá a ideia da amplitude da evangelização. Marcos 16:15-18, por exemplo, mostra-nos no versículo 15 que devemos pregar. Se o texto do "ide" de Jesus terminasse aqui, diríamos que anunciar é a nossa tarefa. Mas o texto do versículo 16 fala do próximo passo da evangelização: o pecador precisa crer na pregação. Só por aqui dá para entendermos que a evangelização é anunciar as Boas Novas de Cristo com o objetivo de fazer com que o pecador creia nele e o receba, a ponto de ser batizado e consequentemente ser integrado no corpo de Cristo, a igreja.
Mateus 28:19 nos dá uma percepção mais profunda da evangelização. Evangelizar em Mateus 28:19 é fazer discípulo, isto é, é uma tarefa que vai além da simples pregação ou comunicação do Evangelho. Por isso, algumas traduções dizem: "Portanto, ide, ensinai..." Não é necessário dizer que ensinar se constitui em um processo muito diferente do de pregar e que, portanto, é fazer com que o pecador não apenas ouça as Boas Novas, mas entenda e decida aceita-la.
Mateus ainda diz: "batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo..." A ordem da evangelização inclui, portanto, não apenas pregar, mas levar o homem sem Cristo, através do ensino da Palavra, a crer e ser batizado.
Um programa de evangelização que contempla apenas a proclamação do evangelho, é um programa inacabado e sem as partes que lhe completa. Quando Jesus pregou a Nicodemos, ele disse: "É necessário nascer de novo!" O pecador precisa não apenas ouvir, mas nascer de novo, ter uma experiência pessoal com Jesus.
Particularmente gosto do texto de João 9:35-38:
 
"Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?
E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.
Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou
João 9:35-38
 
O próprio Jesus queria que o homem que havia sido cego de nascença não apenas ouvisse que Ele era o Messias e que o curara, mas que ele cresse! Depois de entender que o Messias estava ali em sua frente, aquele homem não teve alternativa senão render-se a Cristo, adorando-o.
Um outro exemplo da evangelização completa está em Atos 8:26-39. Filipe explicou para o etíope o plano da salvação:
 
"Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
Atos 8:35
Filipe lhe apresentou Cristo a partir da Escritura Sagrada, seu ensino levou o etíope a não apenas entender, mas também a querer a salvação:
 
E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
Atos 8:36,37
 
A evangelização só será completa quando essas fases importantes forem comtempladas: Anunciar, convencer, integrar. A cada servo de Deus cabe a tarefa de anunciar, ensinar, discipular, o Espírito Santo fará a sua parte convencendo o pecador.
É preciso que a igreja entenda, portanto, que a tarefa só estará completa quando através da exposição da Palavra de Deus, levarmos homens, mulheres e crianças a Cristo e integrá-los ao seu corpo, a igreja, através do batismo nas águas.
 






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11 de set. de 2017

Babilônia no Apocalipse: Símbolo ou Realidade?


Depois de Jerusalém, Babilônia é a cidade mais citada em toda a Bíblia. 
A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do homem contra Deus e contra a Sua ordem: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1b). Portanto, o reinado humano começou na Babilônia com uma rebelião clara e evidente contra Deus.

O nome “Babel” foi dado à cidade de Ninrode, por causa da sentença de Deus sobre seus habitantes (Gn 11.1-9).
Babilônia volta com força na Escritura cerca de 600 a.C. quando Deus enviou o Reino do Sul de Israel (Judá) para os setenta anos de cativeiro. Foi nessa época que Daniel recebeu de Deus muitas de suas visões proféticas. Nessas revelações, a Babilônia foi o primeiro dos quatro grandes impérios que se levantaram durante os “tempos dos gentios” (Dn 2 e 7). A história revela que a Babilônia sofreu um declínio até o segundo século depois de Cristo, quando ficou deserta. 
É fato que esta Babilônia é hoje uma região sem expressão dentro do Iraque e para alguns exegetas esta região se levantará das cinzas para cumprir as profecias do Apocalipse de que ela será um grande Centro da economia mundial e da religiosidade.

A Babilônia tem um importante papel na história futura, mas será totalmente destruída num determinado momento ainda por vir.
Em Apocalipse 17-18 Babilônia é citada como sendo a fonte da religião, do governo, e da economia ímpios. Todos os aspectos injustos da sociedade do fim dos tempos são, finalmente, derivados de uma fonte babilônica. O verdadeiro caráter de Babilônia é revelado a João em Apocalipse 17.5 como um mistério assim descrito:
“BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.
Como a mãe de todas as religiões falsas, Babilônia é a fonte onde nasce o falso cristianismo de nossos dias e, certamente, durante a Tribulação. Todas as correntes do cristianismo apóstata – catolicismo romano, as igrejas ortodoxas do Oriente e o protestantismo liberal – vão convergir na Babilônia eclesiástica (Ap 17) durante a Tribulação. O Dr. Dyer nos informa:
...em Apocalipse 17 João descreve a visão em duas partes. A primeira parte fala de uma mulher identificada como Babilônia. Simboliza uma cidade de extrema riqueza que controla – “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17.15). Ela é literalmente a cidade de Babilônia reconstruída.[5]
Esses povos, multidões, nações e línguas vão continuar sua tarefa de enganar, mas sofrerão o juízo de Deus durante e no final da Tribulação. Encontramos o mesmo parecer sobre Babilônia e a descrição de um destino semelhante em Apocalipse 18 referindo-se à Babilônia comercial.
Quando se estuda o que Deus declara acerca da Babilônia no livro de Apocalipse, obviamente vemos que essas profecias não se cumpriram em acontecimentos passados e, portanto, terão seu cumprimento em eventos futuros. Os capítulos 17 e 18 de Apocalipse, que falam sobre a Babilônia, fazem muitas alusões a ela citando profecias do Antigo Testamento como Isaías 13 e 14, Jeremias 50 e 51 e Zacarias 5.5-11.[7] A única interpretação plausível para um literalista é que as referências são à “Babilônia às margens do Eufrates”.
Visto que uma Babilônia literal terá uma função na Tribulação vindoura, é razoável que os conflitos no Iraque, embora não sejam um cumprimento da profecia bíblica, sem dúvida posicionam a Babilônia para a sua iminente tarefa. Será muito interessante observarmos quais serão os desdobramentos disso e que reflexões podemos fazer quanto à sua influência ou não na preparação do palco para a Tribulação.

Adaptado de Chamada da Meia Noite 
Adaptação:  Raimundo Campos
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