Comentei no Blog do amigo Luiz Leandro e posto aqui.
Espero que esta gestão da CGADB tenha sucesso e, de alguma forma, desfrute da benção de Deus. Todavia, quero fazer algumas observações:
1. A alternância de poder é a base de qualquer regime democrático. O que vemos em nossa Convenção Geral, ao meu ver, beira ao exemplo de regimes totalitaristas onde uma figura política impõe-se ao poder por anos;
2. É, no mínimo, indecente, a prática de, às vésperas das eleições, indicar a cargos de Conselhos importantes, Presidentes e outros ministros de Convenções cujo número de filiados ou afiliados podem influenciar nos resultados eletivos;
3. Preocupa-me o fato de ministros receberem, dos candidatos a Presidente, passagens e hospedagens gratuitas para irem à Assembléia Geral votar, num ato descarado de compra de votos, o que, no processo eletivo secular, é visto como crime eleitoral;
4. Preocupa-me o fato de ver ministros se venderem por míseras passagens e hospedagens. Não sei de que eles são ministros! Sem falar dos galpões montados e financiados por candidatos no local das eleições, para seus "eleitores". É de dar nojo!
5. Como uma instituição como a CGADB, durante anos, elegeu seu presidente, sem a maioria dos ministros de todo o Brasil presente?
6. Como considerar legal uma eleição, onde seu processo acontece num estado da federação, obrigando a presença dos eleitores no local escolhido, enquanto milhares de outros não podem ter acesso ao local de votação?
7. Como este resultado pode ser chamado de vontade da maioria?
8. O Brasil tem a maior tecnologia de processo eletivo do mundo, sem falar que existem processos eletivos pela internet seguros e que podem ser estudados como possíveis para as eleições da CGADB.
Bem, esta suposta vitória, diante dos problemas de corrupção e comportamentos antiéticos vistos a olhos nus neste processo, não pode ser considerada a vitória do Reino de Deus, nem da Igreja de Cristo ou das Assembléias de Deus, muito menos dos ministros do Evangelho, não é a minha vitória, não me sinto representado por nenhum dos candidatos.
Um comentário:
Concordo plenamente, a Assembléia de Deus como instituição denominacional, passa longe de ser aquela Igreja santa que era no princípio de seu estabelecimento, hoje o que vemos é a politicagem das mais perversas invadindo o Santo Lugar, e aos olhos de Deus estes que se autodenominam "homens de Deus", cometem toda injustiça e colocam os seus interesses acima do Reino Bendito do Nosso Senhor Jesus. Mas Deus vê as obras que os homens fazem, não ficarão impunes os que tais coisas cometem.
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