Depois de dez dias de tensão, que resultou no aumento da violência em Salvador, entregaram-se à Polícia do Exército e à Federa, os Líderes do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia. A divulgação de gravações autorizadas pela Justiça de telefonemas do mentor da greve, foi importante para o desfecho de dias de terror instalado em Salvador.
As igrejas evangélicas se puseram oração. No domingo, 05/02, dois policiais passaram em frente à igreja, onde sou Co-Pastor e solicitou que orássemos, pois um comboio do Exército estaria vindo de Brasília com autorização de retomar a Assembléia Legislativa. Estávamos num culto dedicado a Deus em favor da família. A igreja orou com fervor e lágrimas.
A cena se repetiu em várias denominações em Salvador, alguns evangélicos chegaram a comparecer à Assembléia Legislativa para orar no local na esperança de que o impasse chegasse ao fim por um milagre de Deus. Autoridades políticas, como o Sargento Isidório, Deputado Federal, Diretor da Fundação Dr. Jesus, conhecida como o maior hospital de recuperação de drogados, fez protestos ao seu modo em solidariedade aos policiais e, segundo ele, com a intenção de evitar conflitos.
Deputado Sgto Isidório em protesto na AL |
Irmãos de nossa igreja foram vítimas de assaltos, tentativas de estupros, entre outros atos delinquentes, resultado da greve que levou o Estado Maior intervir.
Aos poucos as coisas começam a normalizar. As pessoas começam a andar nas ruas, a abrir o comércio e a confiar de que a vida pode retomar seu curso.
O maior problema em Salvador nesses dias, não foi necessariamente a greve, mas um mal que está no coração de grande parte dos homens, a violência e o oportunismo delinquente. Os saques em lojas e supermercados, foram feitos por alguns da população. Alguns se aproveitaram para espalhar o medo, divulgando supostos arrastões, espalhando folhetos como se fossem do crime organizado, etc.
A igreja ainda tem muito trabalho em relação a evangelização. Ela precisa criar programas em parceria com a sociedade organizada, com o fim de educar e socializar.
Nossos filhos não podem tomar por referência sujeitos que articulam a violência em nome de supostos direitos, nem de gente que saqueia, em nome de sua condição social.
Quanto ao Carnaval, festa que interessa aos políticos, artistas e donos de bandas e de trios elétricos, parece que acontecerá, mesmo em meio a este caos de injustiça social, desemprego e insegurança.
A mídia fez um pressão para enfraquecer o movimento grevista dos PM's, visando principalmente a realização do evento da carne que só dá lucros a eles. As reportagens sobre a festa, para quem não sabe, rende milhões às emissoras, entre outras vantagens.
Oremos pela paz do nosso Estado, de nossa nação. Maranata!
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