9 de fev. de 2012

Líderes da Greve da PM Entregam-se à PE

Depois de dez dias de tensão, que resultou no aumento da violência em Salvador, entregaram-se à Polícia do Exército e à Federa, os Líderes do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia. A divulgação de gravações autorizadas pela Justiça de telefonemas do mentor da greve, foi importante para o desfecho de dias de terror instalado em Salvador.
As igrejas evangélicas se puseram oração. No domingo, 05/02, dois policiais passaram em frente à igreja, onde sou Co-Pastor e solicitou que orássemos, pois um comboio do Exército estaria vindo de Brasília com autorização de retomar a Assembléia Legislativa. Estávamos num culto dedicado a Deus em favor da família. A igreja orou com fervor e lágrimas. 
A cena se repetiu em várias denominações em Salvador, alguns evangélicos chegaram a comparecer à Assembléia Legislativa para orar no local na esperança de que o impasse chegasse ao fim por um milagre de Deus. Autoridades políticas, como o Sargento Isidório, Deputado Federal, Diretor da Fundação Dr. Jesus, conhecida como o maior hospital de recuperação de drogados, fez protestos ao seu modo em solidariedade aos policiais e, segundo ele, com a intenção de evitar conflitos. 
Deputado Sgto Isidório em protesto na AL
Irmãos de nossa igreja foram vítimas de assaltos, tentativas de estupros, entre outros atos delinquentes, resultado da greve que levou o Estado Maior intervir.
Aos poucos as coisas começam a normalizar. As pessoas começam a andar nas ruas, a abrir o comércio e a confiar de que a vida pode retomar seu curso.
O maior problema em Salvador nesses dias, não foi necessariamente a greve, mas um mal que está no coração de grande parte dos homens, a violência e o oportunismo delinquente. Os saques em lojas e supermercados, foram feitos por alguns da população. Alguns se aproveitaram para espalhar o medo, divulgando supostos arrastões, espalhando folhetos como se fossem do crime organizado, etc.
A igreja ainda tem muito trabalho em relação a evangelização. Ela precisa criar programas em parceria com a sociedade organizada, com o fim de educar e socializar.
Nossos filhos não podem tomar por referência sujeitos que articulam a violência em nome de supostos direitos, nem de gente que saqueia, em nome de sua condição social.
Quanto ao Carnaval, festa que interessa aos políticos, artistas e donos de bandas e de trios elétricos, parece que acontecerá, mesmo em meio a este caos de injustiça social, desemprego e insegurança.
A mídia fez um pressão para enfraquecer o movimento grevista dos PM's, visando principalmente a realização do evento da carne que só dá lucros a eles. As reportagens sobre a festa, para quem não sabe, rende milhões às emissoras, entre outras vantagens.
Oremos pela paz do nosso Estado, de nossa nação. Maranata!

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