Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
Êxodo 17:9
Êxodo 17:9
Até antes deste episódio, Moisés estava à frente das batalhas e provações mais importantes de Israel. Podemos imaginar este herói da fé, juntamente com seu irmão Arão, protagonizando as cenas diante do grande Faraó, falando ao povo, estendendo com autoridade seu cajado sobre o Mar Vermelho, suas atitudes diante da falta de água e pão; como, através de sua autoridade espiritual, o Senhor trouxe codornizes e água!
Sim, ele sempre estava lá, falando, dirigindo, assumindo responsabilidades, sendo a boca de Deus, correndo os riscos e apresentando garantias do agir de Deus.
Mas agora, ele está diante de uma peleja diferente, era uma guerra contra um inimigo diferente. Não havia anjo nem fogo entre eles. A postura, a estratégia tinham que ser outras, bem como sua posição naquele embate.
Aprendemos com este episódio que travamos ao longo de nossas vidas diferentes batalhas e, por serem diferentes, as estratégias também são diferentes. Nem sempre podemos ficar no meio dos conflitos, precisamos assumir posições que nos garantam a vitória, mui especialmente quando esta vitória não é somente para nós!
Aprendo algumas lições aqui, as quais quero compartilhar com você:
Primeiro: tenha a ombridade de reconhecer seu lugar nas batalhas, nem sempre você deve estar no comando;
Segundo: tenha humildade de reconhecer quem ao teu lado pode liderar os conflitos por você. Reconheça suas limitações e entenda que seus talentos serão melhor aproveitados em uma outra esfera da batalha.
Terceiro: tenha amigos. A pergunta é: quem pode "subir o monte" com você? Quem pode segurar-lhe a mão quando ela pesar?
Quarto: Subir ao monte é reconhecer que determinadas batalhas da vida não dependem só de nosso arsenal, mas da providência divina. Estar no monte é estar em comunhão com Pai, é estar em posição de ver seu agir e entender que lá você é mais útil.
Quinto: O fato de você estar onde Deus quer que você esteja na batalha, não quer dizer que suas mãos não pesarão. Estar de mãos erguidas na batalha é estar garantindo o sucesso da batalha, mas isto custa dor e cansaço, fatores sempre presentes em nossas batalhas da vida.
Quantas vezes nos sentimos como Moisés? Cansados e pesados? Quantas vezes baixamos nossa guarda por conta deste desgaste? Não se desespere por causa disto, isto faz parte. Todavia, lembra-se de ter amigos?
Sexto: Amigos, parceiros, confidentes, não importa a nomenclatura, o fato é que até Jesus teve esses amigos. Ele orava junto com eles, compartilhava segredos, propostas.
Não, Deus não nos deixa só na batalha. Quando Elias, em sua depressão, disse a Deus que estava só, o Senhor lhe respondeu que não, tinha gente ainda pagando o preço de viver escondido, passando por privações e que compartilhava das dores e batalhas do profeta!
Ur e Arão fizeram este papel de sustentar as mãos de Moisés! A batalha obteve sucesso por causa desta atitude. Para aqueles anciãos também não foi fácil, por certo se sentiram também cansados, mas estavam lá, cumprindo o papel de amigos, de auxiliares.
Enfim, o texto sagrado deixa claro que aquela batalha só obteve vitória por causa da sábia decisão de Moisés de subir o monte, de ocupar o lugar que Deus queria que ele ocupasse naquele conflito.
Deus quer que você faça o mesmo. Talvez você esteja no lugar errado nesta guerra. Saia daí, "suba o outeiro", é lá que Deus te quer. Esteja no bastidor da oração e da total dependência divina!
Baixe suas armas, avalie suas estratégias até aqui e "suba o monte" e o Senhor te dará vitória!.
Pr. Raimundo Campos
Um comentário:
talveis eu em todo tempo q tenho vivido ainda nao tinha observado certos conselhos e em muitas vezes tenha me sentindo sem forças devido alguns problemas enfrentados +e verdade memo teremos mesmo de observar este grande exemplo de moiseis
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