Minha, claro, é modo de se expressar, a famosa força de expressão. Mas, quase sempre sou usuário do serviço de transporte ferroviário de Salvador que tem uma malha de ferrovia de aproximadamente 30km, que cobre o Subúrbio de Paripe à Calçada. E lá pelas 8:00h. da manhã pago minha passagem e fico à espera do trem das 8:15h. Sento-me em um dos bancos lendo um livro e respirando o ar fresco que sopra da praia de Escada. Num dia desses enquanto lia naquele velho banco, ouvi ao longe vozes de homens gritando um para o outro palavras que eu não pude compreendê-las devido à distância. Ao olhar com atenção em direção ao mar azul que cintilava sob o sol daquelas horas matutinas, vi que eram pescadores. Conversavam, mexiam em seus instrumentos de pesca, subiam e desciam do barco sem cor e mal conservado, riam enquanto suas costas brilhavam com a força solar sem reclamar. Homens notadamente simples, alguns mais jovens, outros aparentando estar na terceira idade.
Comecei a meditar sobre aqueles aparentes rudes homens. Enquanto olhava para eles sem ser percebido, observava os mais velhos, eles não começam na arte de pescar tarde, eles aprendem cedo e levam a vida no ofício que para alguns não passa de terapia e passa-tempo. Sinceramente não conheço pescador rico, a não ser os empreendedores donos de empresas de pesca, mas pescador mesmo, aquele que lança a rede, que arma a linha durante as noites escuras só iluminadas pela luz prateada da lua, não, esses não enriquecem.
Daí pensei nos pescadores da Galiléia de 2.000 anos ou mais atrás. Que futuro tinha aqueles homens que labutavam sob um regime político cruel, pagando altos e injustos impostos? Homens sem instrução: "Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. (At. 4:13). Esse texto, diga-se de pessagem, foi escrito por um erudito, o doutor Lucas.
Esses homens são aqueles que passam despercebidos por nós hoje. Se aqueles pescadores da Galiléia estivessem hoje em nosso meio, seriam no máximo porteiros ou zeladores de algumas igrejas! Porque Jesus os chamou? Como esses iletrados falariam da mensagem do Mestre aos doutos de sua época? Porque Jesus não foi logo nas Sinagogas, não procurou os Nicodemos da vida?
Da minha estação de trem comecei a viajar e meditar na maravilhosa forma de Jesus trabalhar, como Ele é incomparável, como Ele escolhe os seus! Um Deus tão grande e Supremo, Senhor de tudo! Colossenses 2:3 diz: "Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Nele, Jesus. Esse mesmo Jesus, num dia enssolarado vai às margens das praias da Galiléia e atenta para o que eu não atentaria, chama quem eu não chamaria, quem nossos Seminários jamais confiaria a tarefa de pregar. Homens rudes, porém de qualidades somente sondadas por aquele que a todos conhece.
Me perdi por algum tempo nessas perguntas, mas essa era apenas a primeira. A segunda era: o que chamou a atenção de Jesus nesses homens? Pensei:
Comecei a meditar sobre aqueles aparentes rudes homens. Enquanto olhava para eles sem ser percebido, observava os mais velhos, eles não começam na arte de pescar tarde, eles aprendem cedo e levam a vida no ofício que para alguns não passa de terapia e passa-tempo. Sinceramente não conheço pescador rico, a não ser os empreendedores donos de empresas de pesca, mas pescador mesmo, aquele que lança a rede, que arma a linha durante as noites escuras só iluminadas pela luz prateada da lua, não, esses não enriquecem.
Daí pensei nos pescadores da Galiléia de 2.000 anos ou mais atrás. Que futuro tinha aqueles homens que labutavam sob um regime político cruel, pagando altos e injustos impostos? Homens sem instrução: "Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. (At. 4:13). Esse texto, diga-se de pessagem, foi escrito por um erudito, o doutor Lucas.
Esses homens são aqueles que passam despercebidos por nós hoje. Se aqueles pescadores da Galiléia estivessem hoje em nosso meio, seriam no máximo porteiros ou zeladores de algumas igrejas! Porque Jesus os chamou? Como esses iletrados falariam da mensagem do Mestre aos doutos de sua época? Porque Jesus não foi logo nas Sinagogas, não procurou os Nicodemos da vida?
Da minha estação de trem comecei a viajar e meditar na maravilhosa forma de Jesus trabalhar, como Ele é incomparável, como Ele escolhe os seus! Um Deus tão grande e Supremo, Senhor de tudo! Colossenses 2:3 diz: "Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Nele, Jesus. Esse mesmo Jesus, num dia enssolarado vai às margens das praias da Galiléia e atenta para o que eu não atentaria, chama quem eu não chamaria, quem nossos Seminários jamais confiaria a tarefa de pregar. Homens rudes, porém de qualidades somente sondadas por aquele que a todos conhece.
Me perdi por algum tempo nessas perguntas, mas essa era apenas a primeira. A segunda era: o que chamou a atenção de Jesus nesses homens? Pensei:
- Persistência: você já viu um pescador desistir facilmente? Por isso deti-me em obeservar os pescadores de mais idade, o tempo passou, eles não enriqueceram, mas estão lá todas as manhãs!
- Certeza: Todo pescador tem certeza que o peixe está lá, e que, em algum momento será fisgado!
- Cuidado com os instrumentos de pesca: Todo pescador sabe que se seus instrumentos não tiverem a devida manutenção, o ofício fica comprometido.
- Tempo de pescar, tempo de concertar redes: As vezes é preciso parar, rever nossas estratégias, ver onde as redes "furaram"!
Um comentário:
Quanta inversão nos dias de hoje! Jesus nos chama para sermos pescadores de homens, mas isso não enriquece, ai nos dias de hoje muitos se tornam caçadores: de dizimo, de ofertas, de fama, de status, etc.
Parabens pelo artigo.
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